Novelas sobrevivem ao tempo e são a paixão do brasileiro. Expressões e acontecimentos que marcaram os telespectadores ao longo dos anos, que acabaram fazendo parte do imaginário popular. Isso porque até hoje as pessoas lembram do Cadeirudo, falam “Inshalá”, ou cantam as músicas das Chiquititas. Relembre conosco algumas novelas que marcaram e deixam saudade.

A Indomada - TBT Novelas

“Óxente mai Gódi!”, “Uóti?”, “Istópi!”, “thank you very much, viu bichinho!”. As frases super engraçadas da vilã Altiva (Eva Wilma) na novela A Indomada são inesquecíveis. Isso porque até hoje essa mistura de inglês com sotaque nordestino são pronunciadas até mesmo por quem nem assistiu a novela. E assim percebemos que já se tornou parte do vocabulário popular. Sem falar no Cadeirudo, um mistério que só foi revelado no final da novela prendendo a todos à TV.

Uma das novelas escrita por Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, originalmente foi exibida de fevereiro a outubro de 1997 na Rede Globo. Passada na cidade fictícia de Greenville, em algum lugar no Nordeste Brasileiro. Na região, todos davam um grande valor às tradições britânicas, já que a cidade foi colonizada pelos ingleses. Uma trama que transitou por personagens fantásticos, romances e personagens carismáticos. A novela foi reprisada algumas vezes na TV.

Óxenti mai Gódi, vai dizer que você não conhece alguém que fala inglês com o sotaque da Altiva hoje em dia?

O Rei do Gado - TBT Novelas

Você torcia pra qual família: Mezenga ou Berdinazi? O embate entre as duas famílias era o centro das atenções na novela O Rei do Gado que foi exibida de 1996 a 1997 na Rede Globo. Mas nem o ódio entre as duas famílias impediu o amor entre Enrico e Giovanna, que acabam fugindo e gerando o filho, Bruno Mezenga (Antônio Fagundes), um dos maiores criadores de gado do país, o Rei do Gado.

Mas fora a história entre os Mezenga e Berdinazzi, falou de boias fria, Sem-Terra, a vida no pantanal, corrupção política, a cultura sertaneja e muito mais. Com certeza ao mencionar a novela O Rei do Gado já vem à memória a música de abertura: “Sou desse chão, Onde o rei é peão, Com o laço na mão”.

O Clone - TBT Novelas

“Inshalá”, “Haram”, “Jogar ao vento”, “arder no mármore do inferno”, são algumas das frases que a novela O Clone, imprimiu no vocabulário do brasileiro. A novela estreou meses após os ataques às Torres Gêmeas no 11 de setembro, o que poderia atrapalhar a aceitação do público. Mas a novela foi um sucesso. Severino Antinori anunciou, em novembro de 2001 – exatamente um mês após a estreia da novela –, que faria o primeiro clone humano. A trama de Gloria Perez foi idealizada um ano antes do anúncio do italiano, e o assunto, que até então era pouco discutido, explodiu na mídia.

Esta foi uma das novelas que popularizou várias expressões! Algumas mais conhecidas: “Cada mergulho é um flash” (proferida por Odete, a personagem de Mara Manzan) e “Não é brinquedo, não!”, dita por Dona Jura (Solange Couto). Todas viraram bordões de sucesso. O bordão de Dona Jura foi criado pela própria atriz. O Bar da Dona Jura era outro sucesso, recebia famosos frequentemente como Ronaldinho Gaúcho, Zeca Pagodinho e até mesmo Pelé!

Inshalá! Nem falamos do casal protagonizado por Murilo Benício e Giovana Antonelli. 

Chiquititas - TBT Novelas

Milli, Pata, Cris, Bia, Vivi, Dani, Tati e Ana... as Chiquititas. A novelinha infantil marcou uma geração com a história das oito meninas que viviam em um orfanato sob a proteção de uma diretora vilã. A novelinha ainda contava com os meninos, Mosca, Rafa, Júlio, Binho e Matias, no início.

Chiquititas entrou no ar em 1997, baseada na versão original argentina, a novelinha teve cinco temporadas e 807 capítulos, lançou dezenas de clipes, cinco CDs com músicas inéditas, revistas e uma série de produtos licenciados. As músicas foram uma aposta muito acertada e lucrativa do SBT. O primeiro álbum teve 1,2 milhão de cópias vendidas ganhando três discos de ouro.

Mesmo revelando artistas como Fernanda Souza, Bruno Gagliasso e Carla Diaz, as músicas realmente não saem da memória. “Mexe, mexe, mexe com as mãos, Pequeninas! Mexe, mexe, mexe com os pés...”.